Novo projeto de motor polui menos e tem maior aceleração

| quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Pesquisadores chineses apresentaram o projeto de um novo tipo de motor de combustão interna - como os utilizados em automóveis e caminhões - que poderá abrir caminho para veículos híbridos ainda mais eficientes e menos poluidores.

O projeto, chamado de Alternador Linear de Pistão Livre (FPLA, na sigla em inglês), teve seu desempenho comprovado por meio de modelagens computadorizadas de alta precisão.


Motor para gerar eletricidade

Qingfeng Li e seus colegas destacam que o seu motor linear de pistão livre tem apenas uma parte móvel e é um motor projetado para gerar eletricidade. Nesse novo design, um pistão - a única parte móvel do motor - oscila ao longo de um cilindro, entre duas câmaras de combustão.

Ímãs permanentes no interior do pistão geram eletricidade ao passar pelas bobinas de um alternador montado sobre o cilindro.


Motor multicombustível

O motor pode ser alimentado por vários tipos de combustíveis, incluindo gás natural e hidrogênio, o que está ajudando a aumentar o interesse em sua utilização para gerar eletricidade e recarregar as baterias dos veículos híbridos.

Os resultados da simulação mostram que o motor gerador de eletricidade pode acelerar três vezes mais rápido do que os motores a combustão tradicionais e queima o combustível de forma a minimizar a geração de poluentes. "É a fonte de energia ambientalmente benigna para o futuro," diz o artigo.

Entrevista com Reginaldo Chaves, gerente geral e coordenador do Programa de Treinamento do Feiras do Brasil

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Reginaldo Valentim Chaves




Participar de feiras é uma atividade de planejamento que exige trabalho, dedicação e conhecimento. Não há lugar para improvisos pois durante o evento a empresa está totalmente exposta ao mercado. Não podemos esquecer que feira não é festa mas sim negócio e o expositor deve tratar o investimento com muita seriedade, cercando-se de pessoal treinado, motivado e preparado.

Na entrevista a seguir, Reginaldo Valentim Chaves, gerente geral da Feiras do Brasil e coordenador do programa de capacitação da empresa, fala um pouco sobre a necessidade de planejamento para participação em feiras e da importância do treinamento de equipes para a obtenção de bons resultados. Dicas preciosas para quem está de olho nas próximas feiras.

Como garantir uma participação positiva em uma feira?

A resposta para a pergunta é a palavra planejamento. Planejamento pode ser entendido como o elo seguro entre o passado e o futuro e é ele que norteará os passos que a empresa deverá seguir para atingir seus objetivos. Nas feiras, as empresas estão totalmente expostas ao mercado, incluindo representantes, revendedores, parceiros, clientes e concorrentes, portanto, todo cuidado é pouco. Dai a importância de se estabelecer ações concatenadas e ter uma linha de ação pré-definida. Quem planeja não improvisa e sabe onde quer chegar, sabe o que pretende portanto tem mais chances de garantir uma participação positiva. Em nossos cursos costumamos ensinar o planejamento em 03 etapas principais: o pré, o durante e o pós-feira. Ações acertadas em cada uma das fases, resulta em bons negócios. Entretanto, infelizmente muita gente ainda pensa que participar de feiras é simples: basta negociar o m² com o promotor, contratar o estande, recepcionistas, buffet e pronto. Isto é um erro pois perde-se dinheiro, frusta o visitante e no final, cai a qualidade do evento.

Então o expositor que não planeja, não obtém o resultado esperado e acaba saindo insatisfeito da feira?

A lógica é simples: quem planeja mal, trabalha a toque de caixa e corre atrás do prejuízo. Se a feira não teve retorno esperado, antes de arrumar inúmeras desculpas como o trânsito, a chuva, o promotor, o fornecedor, pense que o equívoco pode estar nas diretrizes traçadas no planejamento e não em infortuitos ou agente externos. Analise ponto a ponto e não perca a chance de implementar melhorias.

E como devo planejar para ter sucesso?

Para iniciar um bom planejamento é necessário atenção aos cenários, externo e interno de sua empresa. O cenário externo diz respeito ao mercado em geral, dados estatísticos, os concorrentes, os clientes, legislação do setor, tendências de consumo, entre outros. Respostas objetivas a questões relevantes como "quais são os objetivos específicos da participação", "é a melhor feira para participar", "qual será o custo", entre muitas outras, devem ser esclarecidas com exatidão. Já o cenário interno que diz respeito à motivação, engajamento de equipes, retroalimentação, entre outros fatores humanos e de processo que influenciam nos resultados. Lembre-se que a decisão de participar de uma feira dará origem à implementação de múltiplas atividades, até mesmo alheias ao cotidiano da empresa, que precisam ser administradas com eficácia ao longo do tempo. Para tanto o fator humano e os recursos precisam ser amplamente avaliados para análise de viabilidade. Em outras palavras, é necessária a composição do quadro de envolvidos, com competências e perfis adequados para gerenciar cada um dos processos inerentes a participação em feiras de negócios.

O treinamento contribui para este processo?

Sem dúvida. Treinamento não é custo, é investimento. Todos da empresa devem estar preparados para tirar proveito das oportunidades de negócios que as feiras têm a oferecer e para isto todos devem falar a mesma língua. Sobretudo a equipe de atendimento do estande. Esta é a linha de frente da estratégia comercial traçada pela empresa e responsável por identificar, filtrar e direcionar os contatos comerciais, além de gerar a base de dados que dará suporte a ações de marketing e vendas no pós-feira. Veja a importância estratégica que tem a formação deste grupo de pessoas. Cercar-se de pessoal treinado, motivado e preparado para correr atrás de bons negócios é portanto imprescindível para o expositor.

E qual a sugestão para quem está de olho nas próximas feiras.
Atualize-se com informação estratégica, acompanhe o mercado, visite feiras com olhos de expositor e de visitante e sobretudo invista em treinamento de colaboradores. O mercado de feiras no Brasil está em constante evolução, torna-se a cada dia mais complexo e competitivo, com ingresso de novos players, novas feiras e novidades em termos de marketing, logo a qualidade da mão de obra deve acompanhar este cenário. Estamos certos que o treinamento é o caminho mais curto e eficaz para o sucesso nas próximas feiras.


Postada por: Oryzeus

FEIRA DE METALURGIA 2008

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Aconteceu nos dias 9 a 12 de setembro a Feria e congresso internacioal de Tecnologias para: Fundição , Siderurgia, Forjaria, aluminio e serviços.

Balanço Metalurgia 2008 - Metalurgia supera expectativas dos expositores

A feira deve gerar negócios de 400 milhões em um ano após a feira


Mais de 20 mil pessoas visitaram os estandes das mais de 400 empresas expositoras da sexta edição da Metalurgia - Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços. Houve um aumento, em relação à edição anterior, de 20% de visitantes de outros estados. Os expositores também receberam profissionais de diversos países, principalmente da América Latina. Destaque para Argentina, Peru, Venezuela, Chile, México e Itália.

O resultado é a geração de negócios superior a R$ 400 milhões, que deverão ser consolidados em um ano após o evento. Conforme dados divulgados pelo presidente da Abifa, Devanir Brichesi, durante a feira, o setor deve investir mais de R$ 1,5 bilhão até 2012, aumentando a capacidade instalada em torno de um milhão de tonelada. “O investimento feito pelas empresas de todos os segmentos da cadeia produtiva da indústria de fundição e o aquecimento da economia, são responsáveis pela movimentação gerada na Metalurgia”, assinala Luiz Roberto Lepeltier, diretor da Messe Brasil, organizadora do evento.



A expectativa para a Metalurgia 2010, além da ampliação da infra-estrutura do parque de exposições, é de que a feira seja ainda maior, acompanhando o crescimento do setor. “Para isso pretendemos encurtar o caminho até os expositores e evoluir ainda mais os contatos com os visitantes, sempre com o objetivo de ampliar a representatividade do setor”, finaliza Lepeltier.

Negócios fechados



Os responsáveis pelas empresas expositoras confirmam os números divulgados pela Messe Brasil. É o caso da joinvilense Rossil. “Retornamos à feira porque o resultado da edição de 2006 foi muito bom. Neste ano recebemos profissionais de todo o Brasil e da Argentina, Bolívia e Chile. Tanto o expositor como visitante vem à feira em busca de novas tecnologias para melhorar os processos e produtos”, garante João Pedro Rodrigues, diretor da Rossil.

Para Hunter o saldo também foi positivo. “Nós fechamos negócios na feira e tenho certeza de que o investimento retornou de modo positivo. Recebemos visitantes do Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela”, conta Cláudio Bell, diretor de negócios. Na avaliação de Fred Ziegler, diretor geral da EKW-Ziegler, a Metalurgia é muito boa, com público especializado, formado por empresários e engenheiros. “Recebemos visitantes do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Itália e Alemanha. Nossa expectativa é ampliar o faturamento em 20% nos próximos 12 meses em virtude da feira. Com certeza estaremos presente na feira em 2010”, garante Ziegler.

As expectativas da Foseco foram superadas. “Joinville é um pólo metalúrgico muito forte e a Metalurgia é a segunda principal feira do setor do Brasil. Já no primeiro dia da feira, que tem crescido a cada edição, ficamos surpresos com a visitação”, relata Ernesto Coppo Rauter. Para Joern Schmidt, diretor da Magma, Engenharia do Brasil a Metalurgia se tornou uma feira de porte nacional, possibilitou bons contatos e a ampliação de relacionamentos com clientes de empresas da região. “A feira é uma ótima oportunidade para as empresas mostrar e acompanhar a evolução dos processos e das ferramentas utilizadas por toda a da cadeia da fundição”, garante Schmidt.


Cintec reúne grandes nomes da Abifa, Anfavea e Sindipeças na Metalurgia 2008



O Cintec Fundição – Congresso e Inovação Tecnológica – realizado em paralelo à Metalurgia 2008 encerrou sexta-feira (12/09), em Joinville, com a participação de representantes da Abifa, Anfavea e Sindipeças. Devanir Brichesi – presidente da Abifa, falou sobre o panorama da fundição no Brasil; o vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. (e vice-presidente da GM) discorreu sobre as perspectivas da indústria automobilística brasileira e o engenheiro Ali El Hage, conselheiro do Sindipeças, abordou a visão do setor de autopeças sobre o impacto de novas tecnologias. O evento foi seguido por debate e acompanhado por empresários catarinenses, entre eles Udo Döhler – presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) e Moacir Bogo, do grupo Gidion/ Verdes Mares.
Devanir Brichesi, da Abifa, explicou que o Brasil tem todos os requisitos básicos em matéria-prima para ser o país da fundição. Segundo ele, o Brasil é o sétimo maior produtor de ferro no mundo e o maior cliente, com 51% de absorção, é o setor automotivo. Entre os anos 2001 e 2008 a indústria brasileira cresceu três vezes mais que o PIB. Brichesi destacou a importância da indústria catarinense - com uma média de 24% da produção nacional - atrás apenas de São Paulo, com 36% e Minas Gerais, com 25%.
O vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. observou que o Brasil é o sétimo maior produtor mundial na indústria de autoveículos e que em 2008 deve subir no ranking, ultrapassando a França. A indústria automobilística brasileira conta hoje com 25 montadoras, 500 empresas de autopeças e 4.100 concessionárias, empregando direta e indiretamente, cerca de 1,3 milhão de pessoas. A geração de tributos no ano passado foi de R$ 32,8 bilhão (IPI, ICMS, PIS, COFINS).
O gerente de pesquisa e desenvolvimento da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), Marcos Balzer, destacou a participação de 400 pessoas no congresso, entre os minicursos realizados dentro do Cintec e as palestras técnicas. Segundo ele, o debate de sexta-feira apresentando as tendências do setor de fundição para a indústria automobilística mostra a consonância da feira com o congresso que, além de apresentar cases nacionais, trouxe duas palestras internacionais. Para o engenheiro químico e chefe da divisão técnica do Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro, Márcio Amir Baldêz da Silva, de General Câmara (RS), que acompanhou todas as palestras e minicursos dos Cintec, o evento foi de grande qualidade. Junto com o engenheiro do exército Masurquede de Azevedo Coimbra, ele destacou as palestras apresentadas pelo corpo técnico da WEG e do Dr. Edson Paladini, da UFSC, que discorreu sobre gestão da qualidade em processos produtivos.






Postador por: Oryzeus