FEIRA DE METALURGIA 2008

| quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Aconteceu nos dias 9 a 12 de setembro a Feria e congresso internacioal de Tecnologias para: Fundição , Siderurgia, Forjaria, aluminio e serviços.

Balanço Metalurgia 2008 - Metalurgia supera expectativas dos expositores

A feira deve gerar negócios de 400 milhões em um ano após a feira


Mais de 20 mil pessoas visitaram os estandes das mais de 400 empresas expositoras da sexta edição da Metalurgia - Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços. Houve um aumento, em relação à edição anterior, de 20% de visitantes de outros estados. Os expositores também receberam profissionais de diversos países, principalmente da América Latina. Destaque para Argentina, Peru, Venezuela, Chile, México e Itália.

O resultado é a geração de negócios superior a R$ 400 milhões, que deverão ser consolidados em um ano após o evento. Conforme dados divulgados pelo presidente da Abifa, Devanir Brichesi, durante a feira, o setor deve investir mais de R$ 1,5 bilhão até 2012, aumentando a capacidade instalada em torno de um milhão de tonelada. “O investimento feito pelas empresas de todos os segmentos da cadeia produtiva da indústria de fundição e o aquecimento da economia, são responsáveis pela movimentação gerada na Metalurgia”, assinala Luiz Roberto Lepeltier, diretor da Messe Brasil, organizadora do evento.



A expectativa para a Metalurgia 2010, além da ampliação da infra-estrutura do parque de exposições, é de que a feira seja ainda maior, acompanhando o crescimento do setor. “Para isso pretendemos encurtar o caminho até os expositores e evoluir ainda mais os contatos com os visitantes, sempre com o objetivo de ampliar a representatividade do setor”, finaliza Lepeltier.

Negócios fechados



Os responsáveis pelas empresas expositoras confirmam os números divulgados pela Messe Brasil. É o caso da joinvilense Rossil. “Retornamos à feira porque o resultado da edição de 2006 foi muito bom. Neste ano recebemos profissionais de todo o Brasil e da Argentina, Bolívia e Chile. Tanto o expositor como visitante vem à feira em busca de novas tecnologias para melhorar os processos e produtos”, garante João Pedro Rodrigues, diretor da Rossil.

Para Hunter o saldo também foi positivo. “Nós fechamos negócios na feira e tenho certeza de que o investimento retornou de modo positivo. Recebemos visitantes do Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela”, conta Cláudio Bell, diretor de negócios. Na avaliação de Fred Ziegler, diretor geral da EKW-Ziegler, a Metalurgia é muito boa, com público especializado, formado por empresários e engenheiros. “Recebemos visitantes do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Itália e Alemanha. Nossa expectativa é ampliar o faturamento em 20% nos próximos 12 meses em virtude da feira. Com certeza estaremos presente na feira em 2010”, garante Ziegler.

As expectativas da Foseco foram superadas. “Joinville é um pólo metalúrgico muito forte e a Metalurgia é a segunda principal feira do setor do Brasil. Já no primeiro dia da feira, que tem crescido a cada edição, ficamos surpresos com a visitação”, relata Ernesto Coppo Rauter. Para Joern Schmidt, diretor da Magma, Engenharia do Brasil a Metalurgia se tornou uma feira de porte nacional, possibilitou bons contatos e a ampliação de relacionamentos com clientes de empresas da região. “A feira é uma ótima oportunidade para as empresas mostrar e acompanhar a evolução dos processos e das ferramentas utilizadas por toda a da cadeia da fundição”, garante Schmidt.


Cintec reúne grandes nomes da Abifa, Anfavea e Sindipeças na Metalurgia 2008



O Cintec Fundição – Congresso e Inovação Tecnológica – realizado em paralelo à Metalurgia 2008 encerrou sexta-feira (12/09), em Joinville, com a participação de representantes da Abifa, Anfavea e Sindipeças. Devanir Brichesi – presidente da Abifa, falou sobre o panorama da fundição no Brasil; o vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. (e vice-presidente da GM) discorreu sobre as perspectivas da indústria automobilística brasileira e o engenheiro Ali El Hage, conselheiro do Sindipeças, abordou a visão do setor de autopeças sobre o impacto de novas tecnologias. O evento foi seguido por debate e acompanhado por empresários catarinenses, entre eles Udo Döhler – presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) e Moacir Bogo, do grupo Gidion/ Verdes Mares.
Devanir Brichesi, da Abifa, explicou que o Brasil tem todos os requisitos básicos em matéria-prima para ser o país da fundição. Segundo ele, o Brasil é o sétimo maior produtor de ferro no mundo e o maior cliente, com 51% de absorção, é o setor automotivo. Entre os anos 2001 e 2008 a indústria brasileira cresceu três vezes mais que o PIB. Brichesi destacou a importância da indústria catarinense - com uma média de 24% da produção nacional - atrás apenas de São Paulo, com 36% e Minas Gerais, com 25%.
O vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. observou que o Brasil é o sétimo maior produtor mundial na indústria de autoveículos e que em 2008 deve subir no ranking, ultrapassando a França. A indústria automobilística brasileira conta hoje com 25 montadoras, 500 empresas de autopeças e 4.100 concessionárias, empregando direta e indiretamente, cerca de 1,3 milhão de pessoas. A geração de tributos no ano passado foi de R$ 32,8 bilhão (IPI, ICMS, PIS, COFINS).
O gerente de pesquisa e desenvolvimento da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), Marcos Balzer, destacou a participação de 400 pessoas no congresso, entre os minicursos realizados dentro do Cintec e as palestras técnicas. Segundo ele, o debate de sexta-feira apresentando as tendências do setor de fundição para a indústria automobilística mostra a consonância da feira com o congresso que, além de apresentar cases nacionais, trouxe duas palestras internacionais. Para o engenheiro químico e chefe da divisão técnica do Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro, Márcio Amir Baldêz da Silva, de General Câmara (RS), que acompanhou todas as palestras e minicursos dos Cintec, o evento foi de grande qualidade. Junto com o engenheiro do exército Masurquede de Azevedo Coimbra, ele destacou as palestras apresentadas pelo corpo técnico da WEG e do Dr. Edson Paladini, da UFSC, que discorreu sobre gestão da qualidade em processos produtivos.






Postador por: Oryzeus

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