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Andador inteligente é opção eficiente e mais barata do que robôs.

| segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Embora os robôs assistentes e os robôs enfermeiros já acenem no horizonte, muitos casos de reabilitação física podem ser resolvidos com uma abordagem mais simples, ainda que incorporando os mais modernos avanços da tecnologia.

Andador inteligente

Foi esta a idéia dos engenheiros Ulises Cortés e Antonio Martínez, da Universidade da Catalunha, na Espanha. Eles construíram um andador inteligente. O andador é um utensílio de apoio e sustentação muito utilizado em hospitais e no amparo ao caminhar de pessoas idosas.

Enquanto um andador tradicional nada mais é do que uma estrutura tubular de apoio, o i-Walker, que é nome de batismo do novo andador high-tech, pode "pensar por si mesmo," reagindo às condições do ambiente e comunicando-se com o usuário.

Movimentação de robô

O andador inteligente entende uma série de comandos de voz e pode ser ativado por instruções verbais pré-programadas - "leve-me até a cozinha", por exemplo. Para isso ele é dotado de rodas e todo o sistema de movimentação autônoma típica de um robô. O equipamento usa um acelerômetro para detectar possíveis quedas, corrigir itinerários e controlar as curvas e a frenagem.

Agentes inteligentes

O sistema de controle do i-Walker também não deixa nada a dever aos mais avançados robôs. Ele é baseado na chamada tecnologias de sistemas multiagentes inteligentes - agentes são programas de computador capazes de observar e interagir com o seu ambiente de forma independente e proativa.

Graças à sua constituição baseada em inteligência artificial, esse tipo de programa é capaz de aprender à medida que interage com o ambiente e se comunica com o usuário. Com isto, o andador inteligente adapta-se às exigências específicas do seu usuário, o que o ajuda a se antecipar às suas eventuais necessidades.

Reabilitação na fisioterapia

O i-Walker também poderá ser usado para reabilitação e como ferramenta auxiliar da fisioterapia, ajudando na recuperação e no reforço das capacidades motoras de indivíduos acidentados ou que foram submetidos a cirurgias.

O "cérebro" do andador inteligente permite que o médico dose parâmetros que devem ser acompanhados na recuperação do paciente, como a quantidade de esforço a ser feito e a distância a ser percorrida. O próprio i-Walker calcula e grava a quantidade de calorias gastas pelo usuário.

O sistema por enquanto está na fase de protótipo e ainda não há previsão de sua disponibilização comercial.

Sensor gera sua própria energia para monitorar indústrias.

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Sistemas de ar comprimido

Sistemas de ar comprimido não estão apenas em postos de gasolina para que você calibre os pneus do seu carro. Eles estão presentes em virtualmente todas as indústrias, existindo inclusive linhas de produção inteiramente pneumáticas, funcionando com base na pressão do ar.

Sensores de pressão

É claro que ocorrem vazamentos, que fazem a pressão do ar cair, podendo até mesmo interromper a produção na indústria até que o problema seja sanado. Para minimizar essas falhas, são utilizados sensores de pressão que monitoram constantemente a pressão do ar, apontando qualquer queda brusca que possa indicar o surgimento de um vazamento.

Embora funcionem bem, esses sensores de pressão poderiam ser melhores. Eles utilizam baterias, que precisam ser checadas constantemente, ou são ligados por fiações que introduzem incertezas e riscos adicionais ao próprio monitoramento de segurança. Isso sem contar os locais onde seria adequado que a pressão do ar fosse monitorada, mas que é impossível instalar um sensor lá.

Linhas de produção pneumáticas

Agora, pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, criaram uma nova tecnologia que permite a fabricação de uma categoria inteiramente nova de sensores de baixa manutenção e energeticamente autônomos.

"Nosso sistema é eminentemente adequado para sensores em plantas pneumáticas, na medida que podemos converter a energia cinética do ar ou da água em eletricidade," explica o engenheiro Israel Ramirez.

Transdutor de energia fluídica

"O transdutor de energia fluídica gera eletricidade na faixa dos microwatts ou miliwatts. Isto é suficiente para abastecer os sensores de operação cíclica com energia suficiente para que eles leiam e transmitam os dados relevantes," diz Ramirez.

A conversão fluido-eletricidade ocorre no interior de um compartimento fechado, através do qual o fluido é injetado em trajeto similar ao do sangue passando pelo coração.

O chamado efeito Coandã faz com que o fluxo constante de fluido oscile. A oscilação produz uma flutuação periódica de pressão nas placas de retorno, que são acopladas a pequenos blocos de cerâmica piezoelétrica. A variação da pressão sobre a piezocerâmica faz com que ela gere a eletricidade necessária ao funcionamento do sensor de pressão.

A nova técnica pode ser utilizada em qualquer sistema no qual um fluido - ar, água ou qualquer gás - passe por uma geometria fixa. Outra grande vantagem é a eliminação total de partes móveis no monitoramento da pressão.

Quebrado sistema de criptografia da Internet do futuro

| sábado, 8 de novembro de 2008

Caro leitor, quem vos fala é o Jefferson.

Vocês ja leram o livro Fortaleza Digital (Dan Brown)??? Se leu deve se amarrar nessa parada de criptografia e talz, se naum leu recomendo, sinceramente é um livro muito bom.

Segue um post muito interessante sobre criptografia do futuro.
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Pesquisadores holandeses quebraram o sistema de criptografia McEliece, considerado até agora como o sistema de segurança do futuro, que deveria proteger os dados dos computadores quânticos, máquinas futurísticas que deverão fazer os computadores atuais se parecerem com ábacos manuais.

O ataque utilizou uma rede de computadores interconectados ao redor do mundo. A professora Tanja Lange, da Universidade de Tecnologia Eindhoven, em conjunto com Christiane Peters e Daniel Bernstein, descobriu como acelerar os ataques ao sistema de criptografia McEliece.

Quebra da criptografia McEliece

Os pesquisadores escreveram um programa que é capaz de decifrar uma mensagem criptografada pelo sistema McEliece em uma semana, utilizando um cluster de 200 computadores de alta velocidade.

Segundo os pesquisadores, a quebra não invalida o sistema de criptografia, que pode ser escalado para utilizar chaves maiores de forma a evitar este tipo de ataque. Essa alternativa mantém o McEliece como um candidato para a criptografia quântica.

Criptografia RSA

Atualmente os sistemas de segurança de bancos e governos utilizam o sistema RSA. As chaves de criptografia originalmente pensadas para uso pelo RSA hoje podem ser quebradas em apenas 3 semanas em um PC comum. Contudo, a utilização de chaves maiores conseguiu elevar seu nível de segurança, o que permitirá seu uso ainda por muito tempo.

Contudo, como se espera que os computadores quânticos sejam infinitamente mais rápidos do que os computadores eletrônicos atuais, novos sistemas de criptografia deverão ser desenvolvidos, já que um computador quântico poderia quebrar o atuais sistemas em questão de horas.

Bicicletas inteligentes terão sistema regenerativo

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Vai ser bom para nós que ainda não compramos nossos carros e motos.

Jah pensou termos uma energia extra armazenada, e no cubo da bike??

Vamos meus amigos inovar tambem!!!

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Pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, estão adaptando para as bicicletas o sistema regenerativo já utilizado nos carros de Fórmula 1 e nos veículos híbridos e elétricos.

Sistema regenerativo para bicicletas

O sistema regenerativo captura a energia criada durante as frenagens, liberando-a quando os veículos precisam acelerar, economizando combustível e aumentando o rendimento.

Agora as bicicletas poderão contar com o mesmo sistema. A energia cinética dos freios é transformada em energia elétrica, que aciona um motor elétrico auxiliar nos momentos de maior esforço do ciclista.

O sistema todo, incluindo as baterias onde a energia é armazenada, fica num invólucro localizado no cubo da roda traseira. Esse projeto compacto permitirá que o equipamento seja utilizado em virtualmente qualquer bicicleta, mesmo naquelas fabricadas antes da criação do "cubo inteligente."

Projeto

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Identificação eletrônica de bicicletas

O equipamento regenerativo para bicicletas foi desenvolvido dentro de um projeto de pesquisa que está transformando a vida dos ciclistas na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Cada bicicleta receberá uma etiqueta eletrônica de identificação que permitirá seu rastreamento e monitoramento dos locais e distâncias percorridas.

O lado mais interessante do projeto é a interação entre os ciclistas que o novo sistema permitirá. O sistema central de controle e rastreamento das etiquetas eletrônicas permitirá que cada ciclista localize todos os outros com os quais ele cruzou durante o dia ou aqueles que fazem o mesmo trajeto.

Eu cruzei seu caminho

"Nós desenvolvemos uma aplicação no Facebook, chamada 'Eu cruzei seu caminho', que cria uma rede social para os ciclistas, permitindo que eles se conectem com pessoas com as quais pedalaram juntos durante o dia, potencialmente estabelecendo novas conexões," diz a pesquisadora Christine Outram, que coordena o projeto.

Além de monitorar as distâncias percorridas, o sistema de etiquetas inteligentes dará a cada ciclista um crédito, em um mecanismo parecido com os sistemas de milhagem utilizados pelas companhias aéreas. Ao acumular um determinado número de pontos o ciclista fará jus a um ano de cereais matinais de graça.

Impacto ambiental das ações individuais

"O simples ato de compartilhar essa informação e mostrar aos indivíduos o impacto ambiental de suas ações pode ser muito forte. Pesquisas têm mostrado que as alterações comportamentais são uma das mais poderosas forças para lidar com as mudanças climáticas e reduzir as emissões de carbono," afirma a pesquisadora.

Em última instância, o monitoramento preciso das atividades urbanas poderá permitir às cidades entrar em esquemas de comercialização de cotas de carbono. As cidades poderão obter fundos para ações sustentáveis em troca de seus esforços para diminuir as emissões de carbono.

O impacto poderá ser considerável porque as cidades abrigam cerca de metade da população mundial, mas são responsáveis por uma fatia bem maior da emissão total de carbono causada pelo homem.

ENGRENAGEM

| quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O que é e pra q serve???

A engenagem, nunca funciona só, ela sempre necessita de uma outra para que os dentes transmitam movimento, uma a outra.

Vai ai um post, que contém muita coisa sobre as engrenagens.

O que é:
A engrenagem é o elemento mecânico composto de rodas dentadas que se ligam a um eixo rotativo, ao qual imprimem movimento.

As engrenagens operam aos pares, os dentes de uma encaixando nos dentes de outra. Se os dentes de um par de engrenagens se dispõem em circulo, a razão entre as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. Se o arranjo dos dentes não for circular, variará a razão de velocidade. A maioria das engrenagens é de forma circular.

Para transmitir movimento uniforme e contínuo, as superfícies de contato da engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas, de acordo com um perfil específico. Se a roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor, o trem de engrenagem atua de maneira a reduzir a velocidade e aumentar o torque; se a roda maior está no eixo motor, o trem atua como um acelerador da velocidade e redutor do torque.

Tipos de engrenagens

As engrenagens não só apresentam tamanhos variados, mas também se diferenciam em formato e tipo de transmissão de movimento. Dessa forma, podemos classificar as engrenagens empregadas normalmente dentro dos seguintes tipos:

Engrenagens cônicas



É empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo de interseção e geralmente 90°, podendo ser menor ou maior. Os dentes das rodas cônicas tem um formato também cônico, o que dificulta a sua fabricação, diminui a precisão e requer uma montagem precisa para o funcionamento adequado. A engrenagem cônica e usada para mudar a rotação e a direção da força, em baixas velocidades.

Engrenagens retas



Os dentes são dispostos paralelamente entre si em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão que requer mudança de posição das engrenagem em serviço, pois é fácil de engatar. É mais empregada na transmissão de baixa rotação do que na de alta rotação , por causa do ruído que produz.

Engrenagens hipoides



As Engrenagens hipóides são uma variedade das engrenagens cônicas, empregadas para transmitir o movimento entre eixos que se cruzam. Podem ter os dentes retos, inclinados ou espiral.

Engrenagens helicoidais



Os dentes são dispostos transversalmente em forma de hélice em ralação ao eixo. É usada em transmissão fixa de rotações elevadas por ser silenciosa devido a seus dentes estarem em componente axial de força que deve ser compensada por mancal ou rolamento. Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90°).

Engrenagens de parafuso sem fim



Engrenagens sem-fim são usadas quando grandes reduções de transmissão são necessárias. Esse tipo de engrenagem costuma ter reduções de 20:1, chegando até a números maiores do que 300:1. Muitas engrenagens sem-fim têm uma propriedade interessante que nenhuma outra engrenagem tem: o eixo gira a engrenagem facilmente, mas a engrenagem não consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do eixo é tão pequeno que quando a engrenagem tenta girá-lo, o atrito entre a engrenagem e o eixo não deixa que ele saia do lugar. Essa característica é útil para máquinas como transportadores, nos quais a função de travamento pode agir como um freio para a esteira quando o motor não estiver funcionando.

Cálculo

A razão entre o número de dentes nas rodas é diretamente proporcional à razão de torque e inversamente proporcional à razão das velocidades de rotação. Por exemplo, se a coroa (a roda maior) tem o dobro de dentes do pinhão, o torque da engrenagem é duas vezes maior que o do pinhão, ao passo que a velocidade deste é duas vezes maior que a da coroa.

Em um par de engrenagens no qual:
z1= número de dentes da engrenagem 1
z2= número de dentes da engrenagem 2
n1= número de rotações por minuto da engrenagem 1 (rpm)
n2= número de rotações por minuto da engrenagem 2 (rpm)
Temos a seguinte equação:
\frac{n_2}{n_1} = \frac{z_1}{z_2}

Comparamos um caminhão e um carro de Fórmula 1. Digamos que os dois possuam a mesma potência. A velocidade angular do eixo do motor do carro de Fórmula 1 é muito maior, mas o torque é muito baixo. No entanto a velocidade angular do eixo do motor de um caminhão é muito baixa, mas seu torque é muito alto, podendo então deslocar um maior peso, mas desempenhar uma menor velocidade.


MECÂNICA DAS MÁQUINAS

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Como um apaixonado e atuante da área de Manutenção Mecânica, ai vai um post sobre a área, ou seja, algums defiições.

Máquinas

Uma máquina é todo o dispositivo mecânico ou orgânico que executa ou ajuda no desempenho das tarefas, precisando para isto de uma fonte de energia.

A diferença preliminar entre ferramentas simples e mecanismos ou máquinas simples é uma fonte de energia e uma operação um tanto independente. O termo máquina aplica-se geralmente a um conjunto de peças que operam-se junto para executar o trabalho. Geralmente estes dispositivos diminuem a intensidade de uma força aplicada , alterando o sentido da força ou transformando um tipo de movimento ou de energia em outro.

O ineficiência de uma máquina é o grau ou a porcentagem a que uma máquina não realiza o trabalho que poderia fazer sem as limitações da fricção (atrito).

As máquinas podem ser divididas em automáticas e não-automáticas(ou manuais):

As máquinas não automáticas

ou manuais são todas as máquinas que precisam da energia permanente do operador para executar o trabalho. Um bom exemplo disso é uma furadeira manual em que o operador tem que girar continuamente uma manivela para que ela execute o trabalho, esta é uma máquina manual ou não-automática.

As máquinas automáticas

Maquina industrial

São aquelas onde a energia provém de uma fonte externa, como energia elétrica, térmica, etc... Uma furadeira elétrica em que o operador tem que somente apertar um botão para que a mesma execute o trabalho, é uma máquina automática. Com isso pode-se dizer também que as máquinas automáticas não precisam da energia permanente do operador mas podem precisar do controle permanente do operador que no caso da furadeira é apertar um botão. As máquinas automáticas podem ainda ser dividas entre máquinas automáticas programáveis e máquinas automáticas não programáveis:

A máquina automática não programável executa sempre o mesmo trabalho ao receber energia.A máquina automática programável tem como característica o fato de que o seu trabalho depende de instruções dadas pelo operador. Pode-se citar como exemplo de máquina automática programável uma máquina que realiza seu trabalho conforme a posição de chaves. Claro que também podemos introduzir instruções em uma máquina automática programável por meio de um computador ou outro tipo de processador eletrônico, como um microcontrolador ligado a um teclado matricial.

Mas uma máquina automática com um controle de tempo por meio de um temporizador não pode ser considerada uma máquina automática programável, pois ela não muda seu trabalho conforme o ajuste do temporizador, muda apenas o período em que executa o trabalho. Também não pode ser considerada uma máquina automática programável uma máquina automática que possua um controle de intensidade que o usuário pode ajustar, pois assim ela também continua executando o mesmo trabalho apenas com uma intensidade diferente e seu trabalho não depende de programa algum.



TV móvel deverá ser mais do que uma simples televisão

| quinta-feira, 23 de outubro de 2008



Quando os usuários tiverem a possibilidade de assistir o noticiário em seu telefone celular, ou ouvir as notícias por meio do podcast, ou simplesmente ler as mesmas notícias em seu aparelho móvel, o que eles escolherão?

E quando as empresas de telecomunicações e de conteúdo tiverem que escolher a melhor forma de disseminar seu conteúdo, eles deverão escolher downloads, arquivos sob demanda, broadcast ou unicast? E utilizando qual plataforma tecnológica: 3G, Wi-Fi ou podracing(DVB-H?


TV móvel deve ser mais do que TV

Em um estudo que procurou considerar e pesar as vantagens e desvantagens de cada uma das opções do ponto de vista do usuário, o pesquisador finlandês Ville Ollikainen fez um extensivo trabalho de pesquisa e comparação prática na qual a principal conclusão foi: a chamada TV Móvel deverá ser bem mais do que uma simples televisão.

A tendência é que os dispositivos móveis sejam utilizados em uma variedade tão grande de situações que nenhum formato único e nenhum método de transmissão individualmente serão capazes de atender.


Formatos de mídia e de transmissão


O estudo comparou três formatos de mídia diferentes (texto, áudio e vídeo), e três técnicas de transmissão (broadcast, unicast e download), todos considerados do ponto de vista da comodidade e do atendimento das necessidades do usuário.

Ao contrário de estudos anteriores, que sugeriam que a TV móvel despertaria pouco interesse por exigir atenção constante, Ollikainen verificou que os usuários geralmente não fazem nenhuma outra atividade enquanto estão assistindo filmes em seus aparelhos móveis.


Matando o tédio

E apenas surfar ou assistir a um programa seguindo o fluxo previsto pelos seus criadores não parece ser o suficiente para os usuários da TV móvel. Mesmo que um dos motivos-chave apontados para o uso do podracing seja matar o tempo, as pessoas querem lidar com o seu tédio assistindo a conteúdos especiais, adequados a cada momento.

Carros comuns poderão ser convertidos em híbrido-elétricos

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Com os elevados preços do petróleo, os veículos híbrido-elétricos estão cada vez mais atraindo a atenção dos consumidores. Embora muito eficientes, eles ainda são produzidos em pequena escala, o que faz com que a maioria dos modelos usados disponíveis custe mais caro do que um modelo zero quilômetro.

Mas uma solução pode estar a caminho para quem gostaria de ter um veículo híbrido e não gostaria de esperar - transformar o seu veículo atual, movido a gasolina, álcool ou diesel em híbrido elétrico.


Conversão de combustível líquido para híbrido combustível-elétrico

A pesquisa está sendo feita por engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, com o objetivo de testar a viabilidade técnica e econômica da transformação. Os desafios são grandes, porque os veículos híbridos incorporam conceitos que não foram pensados no projeto e fabricação dos veículos tradicionais a combustível líquido.

Os engenheiros alemães planejam criar uma plataforma de tecnologia aberta que permitirá o teste e a otimização de todos os sistemas necessários à hibridização - a conversão do veículo de combustível líquido para híbrido combustível líquido-elétrico. A plataforma deverá incluir a interação dos diversos equipamentos em condições reais de tráfego.

Os testes estão sendo feitos em um Audi Roadster. "Nós somos especialistas no projeto de sistemas de eletrônica de potência que são tão compactos que eles podem ser facilmente acomodados nos espaços restritos de um veículo de série," diz o Dr. Martin März, que está coordenando o projeto.


Tração integral

Ao contrário dos carros híbridos japoneses, que já utilizam uma plataforma mais pensada para os veículos elétricos do que para os veículos atuais, a proposta da equipe do Dr. März é criar modificações que mexam o mínimo possível na motorização do carro.

Os principais componentes adicionados na conversão serão dois motores elétricos, que serão instalados no centro do eixo traseiro, cada qual ficando responsável pelo acionamento de uma roda. Com isto, não será preciso mexer no sistema de tração dianteira tradicionalmente utilizado nos carros de passeio, que será mantido.

Esse enfoque permitirá a integração de funções adicionais ao veículo convertido em híbrido, como a tração integral (tração 4 x 4) temporária.

Segundo os engenheiros, o custo de conversão de veículo para híbrido não será maior do que o custo de um opcional, como bancos de couro, por exemplo.

Novo projeto de motor polui menos e tem maior aceleração

| quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Pesquisadores chineses apresentaram o projeto de um novo tipo de motor de combustão interna - como os utilizados em automóveis e caminhões - que poderá abrir caminho para veículos híbridos ainda mais eficientes e menos poluidores.

O projeto, chamado de Alternador Linear de Pistão Livre (FPLA, na sigla em inglês), teve seu desempenho comprovado por meio de modelagens computadorizadas de alta precisão.


Motor para gerar eletricidade

Qingfeng Li e seus colegas destacam que o seu motor linear de pistão livre tem apenas uma parte móvel e é um motor projetado para gerar eletricidade. Nesse novo design, um pistão - a única parte móvel do motor - oscila ao longo de um cilindro, entre duas câmaras de combustão.

Ímãs permanentes no interior do pistão geram eletricidade ao passar pelas bobinas de um alternador montado sobre o cilindro.


Motor multicombustível

O motor pode ser alimentado por vários tipos de combustíveis, incluindo gás natural e hidrogênio, o que está ajudando a aumentar o interesse em sua utilização para gerar eletricidade e recarregar as baterias dos veículos híbridos.

Os resultados da simulação mostram que o motor gerador de eletricidade pode acelerar três vezes mais rápido do que os motores a combustão tradicionais e queima o combustível de forma a minimizar a geração de poluentes. "É a fonte de energia ambientalmente benigna para o futuro," diz o artigo.

FEIRA DE METALURGIA 2008

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Aconteceu nos dias 9 a 12 de setembro a Feria e congresso internacioal de Tecnologias para: Fundição , Siderurgia, Forjaria, aluminio e serviços.

Balanço Metalurgia 2008 - Metalurgia supera expectativas dos expositores

A feira deve gerar negócios de 400 milhões em um ano após a feira


Mais de 20 mil pessoas visitaram os estandes das mais de 400 empresas expositoras da sexta edição da Metalurgia - Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços. Houve um aumento, em relação à edição anterior, de 20% de visitantes de outros estados. Os expositores também receberam profissionais de diversos países, principalmente da América Latina. Destaque para Argentina, Peru, Venezuela, Chile, México e Itália.

O resultado é a geração de negócios superior a R$ 400 milhões, que deverão ser consolidados em um ano após o evento. Conforme dados divulgados pelo presidente da Abifa, Devanir Brichesi, durante a feira, o setor deve investir mais de R$ 1,5 bilhão até 2012, aumentando a capacidade instalada em torno de um milhão de tonelada. “O investimento feito pelas empresas de todos os segmentos da cadeia produtiva da indústria de fundição e o aquecimento da economia, são responsáveis pela movimentação gerada na Metalurgia”, assinala Luiz Roberto Lepeltier, diretor da Messe Brasil, organizadora do evento.



A expectativa para a Metalurgia 2010, além da ampliação da infra-estrutura do parque de exposições, é de que a feira seja ainda maior, acompanhando o crescimento do setor. “Para isso pretendemos encurtar o caminho até os expositores e evoluir ainda mais os contatos com os visitantes, sempre com o objetivo de ampliar a representatividade do setor”, finaliza Lepeltier.

Negócios fechados



Os responsáveis pelas empresas expositoras confirmam os números divulgados pela Messe Brasil. É o caso da joinvilense Rossil. “Retornamos à feira porque o resultado da edição de 2006 foi muito bom. Neste ano recebemos profissionais de todo o Brasil e da Argentina, Bolívia e Chile. Tanto o expositor como visitante vem à feira em busca de novas tecnologias para melhorar os processos e produtos”, garante João Pedro Rodrigues, diretor da Rossil.

Para Hunter o saldo também foi positivo. “Nós fechamos negócios na feira e tenho certeza de que o investimento retornou de modo positivo. Recebemos visitantes do Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela”, conta Cláudio Bell, diretor de negócios. Na avaliação de Fred Ziegler, diretor geral da EKW-Ziegler, a Metalurgia é muito boa, com público especializado, formado por empresários e engenheiros. “Recebemos visitantes do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Itália e Alemanha. Nossa expectativa é ampliar o faturamento em 20% nos próximos 12 meses em virtude da feira. Com certeza estaremos presente na feira em 2010”, garante Ziegler.

As expectativas da Foseco foram superadas. “Joinville é um pólo metalúrgico muito forte e a Metalurgia é a segunda principal feira do setor do Brasil. Já no primeiro dia da feira, que tem crescido a cada edição, ficamos surpresos com a visitação”, relata Ernesto Coppo Rauter. Para Joern Schmidt, diretor da Magma, Engenharia do Brasil a Metalurgia se tornou uma feira de porte nacional, possibilitou bons contatos e a ampliação de relacionamentos com clientes de empresas da região. “A feira é uma ótima oportunidade para as empresas mostrar e acompanhar a evolução dos processos e das ferramentas utilizadas por toda a da cadeia da fundição”, garante Schmidt.


Cintec reúne grandes nomes da Abifa, Anfavea e Sindipeças na Metalurgia 2008



O Cintec Fundição – Congresso e Inovação Tecnológica – realizado em paralelo à Metalurgia 2008 encerrou sexta-feira (12/09), em Joinville, com a participação de representantes da Abifa, Anfavea e Sindipeças. Devanir Brichesi – presidente da Abifa, falou sobre o panorama da fundição no Brasil; o vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. (e vice-presidente da GM) discorreu sobre as perspectivas da indústria automobilística brasileira e o engenheiro Ali El Hage, conselheiro do Sindipeças, abordou a visão do setor de autopeças sobre o impacto de novas tecnologias. O evento foi seguido por debate e acompanhado por empresários catarinenses, entre eles Udo Döhler – presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) e Moacir Bogo, do grupo Gidion/ Verdes Mares.
Devanir Brichesi, da Abifa, explicou que o Brasil tem todos os requisitos básicos em matéria-prima para ser o país da fundição. Segundo ele, o Brasil é o sétimo maior produtor de ferro no mundo e o maior cliente, com 51% de absorção, é o setor automotivo. Entre os anos 2001 e 2008 a indústria brasileira cresceu três vezes mais que o PIB. Brichesi destacou a importância da indústria catarinense - com uma média de 24% da produção nacional - atrás apenas de São Paulo, com 36% e Minas Gerais, com 25%.
O vice-presidente da Anfavea Luiz Moan Yabiku Jr. observou que o Brasil é o sétimo maior produtor mundial na indústria de autoveículos e que em 2008 deve subir no ranking, ultrapassando a França. A indústria automobilística brasileira conta hoje com 25 montadoras, 500 empresas de autopeças e 4.100 concessionárias, empregando direta e indiretamente, cerca de 1,3 milhão de pessoas. A geração de tributos no ano passado foi de R$ 32,8 bilhão (IPI, ICMS, PIS, COFINS).
O gerente de pesquisa e desenvolvimento da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), Marcos Balzer, destacou a participação de 400 pessoas no congresso, entre os minicursos realizados dentro do Cintec e as palestras técnicas. Segundo ele, o debate de sexta-feira apresentando as tendências do setor de fundição para a indústria automobilística mostra a consonância da feira com o congresso que, além de apresentar cases nacionais, trouxe duas palestras internacionais. Para o engenheiro químico e chefe da divisão técnica do Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro, Márcio Amir Baldêz da Silva, de General Câmara (RS), que acompanhou todas as palestras e minicursos dos Cintec, o evento foi de grande qualidade. Junto com o engenheiro do exército Masurquede de Azevedo Coimbra, ele destacou as palestras apresentadas pelo corpo técnico da WEG e do Dr. Edson Paladini, da UFSC, que discorreu sobre gestão da qualidade em processos produtivos.






Postador por: Oryzeus

Energia solar no Brasil pode ser vantajosa a partir de 2013

| segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Leiam, ai tem quase tudo sobre Energia Solar no Brasil.

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina mostraram que, entre 2012 e 2013, algumas regiões do Brasil já poderão ter preços equivalentes de energia fotovoltaica e energia convencional.

Programa Solar Brasileiro

Os dados são resultado de simulações de cenários para um eventual Programa Solar Brasileiro. As simulações identificam, entre diversos itens, o custo total do programa, o impacto tarifário que terá através da diluição dos custos aos consumidores finais e o momento em que o preço da energia fotovoltaica e da energia convencional será o mesmo para o usuário final.

De acordo com o coordenador dos trabalhos, o professor Ricardo Rüther, foram realizadas simulações para diferentes portes de programa, taxas internas de retorno ao investidor, duração e período de pagamento da tarifa-prêmio. As simulações visam atingir um modelo que seja interessante o suficiente para atrair investidores e que ao mesmo tempo não tenha um impacto tarifário de grande magnitude para o usuário final.

A proposta é inspirada na experiência da Alemanha, país com o mais bem-sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. Ela segue os pontos positivos do Renewable Energy Sources Act e adapta os pontos que não estão de acordo com a realidade brasileira.


Modelo alemão de energia solar

No modelo alemão, por exemplo, todos os consumidores finais de energia rateiam os custos do programa. No caso do Brasil, a proposta apresenta diferenciações. "No modelo brasileiro seriam excluídos do rateio os consumidores de baixa renda", explica Rüther.

O trabalho detalha exemplo de cenário desenvolvido para um programa de 1.000 MWp a serem instalados num período de 10 anos. Com base no consumo energético total anual do setor residencial (72.062.231 MWh para o ano de 2006, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia), foi calculada a tarifa-prêmio paga por cada kWh gerado, o impacto tarifário do programa, bem como a contribuição desta energia gerada no suprimento do consumo do respectivo setor.


Tarifa-prêmio

A tarifa-prêmio é um mecanismo temporário de incentivo, pelo qual o consumidor que tem um telhado solar fotovoltaico recebe por cada kWh injetado na rede elétrica uma tarifa superior à tarifa convencional por um período de 10 a 20 anos, com o objetivo de premiar a adoção da geração solar.

De acordo com o estudo, tomando como base o consumo médio mensal do setor residencial no Brasil (200 kWh), cada unidade consumidora do respectivo setor pagará a mais em sua fatura de energia aproximadamente R$0,28 por mês, para o primeiro ano do programa. Esse valor atingirá um pico de R$1,51 por mês no décimo ano do programa e, a partir daí, esse custo declinará para os anos seguintes.

O programa terá uma geração de 166.200 MWh adicionais ao ano, o que equivalerá a uma contribuição anual de 0,23 % no suprimento do consumo do setor residencial, no primeiro ano. Ao final dos 10 anos de instalações, o programa contribuiria com 1,6% para o suprimento dessa demanda.


Energia solar lucrativa sem subsídios
Baseado no cenário em que foi adotado um percentual anual de reajuste tarifário de 4% e uma TIR de 7%, a energia convencional começará a ter o mesmo preço da energia fotovoltaica, na região de Fortaleza, a partir de 2013. Nesse ano, segundo o cenário proposto, Fortaleza terá uma tarifa convencional de energia para o setor residencial de 0,62 R$/kWh, o mesmo valor que será o preço da energia fotovoltaica para essa região.

"Na pior das hipóteses analisadas, a paridade de rede no Brasil já acontecerá no ano de 2013, sem a necessidade de subsídios. A questão é que quanto mais tarde o Brasil investir nesta tecnologia, mais ele se colocará atrás com relação aos países que já investem no que tange à maturidade e domínio tecnológico. Quanto mais cedo o país investir, mais cedo ele desenvolverá tanto nas áreas econômica e social, através da criação de uma indústria local e da geração de novos postos de trabalho, quanto na energética, através da diversificação da sua matriz.", alertam os autores no trabalho.


Conexão da energia solar à rede de distribuição

No artigo, aceito para apresentação no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac 2008), são apresentados dois exemplos de cenários. "O objetivo é apenas apresentar as ferramentas que foram desenvolvidas para a criação desses cenários. A fim de se chegar a um resultado o mais representativo possível e baseado na realidade econômica do país, outras análises estão sendo realizadas", adiantam os pesquisadores.

Na opinião dos autores, o Brasil é um país rico em fontes renováveis de energia e reúne condições necessárias e suficientes para estabelecer uma lei de incentivo à geração distribuída, em particular à geração de energia solar fotovoltaica conectada à rede, a exemplo da que foi estabelecida na Alemanha, Espanha e vários outros países. No entanto, atualmente, não há regulamentação para a promoção da energia solar fotovoltaica conectada à rede, o que dificulta a sua inserção.

"Apesar de o Brasil ser um país em desenvolvimento, ele apresenta uma parcela de consumidores com possibilidades de assumir os custos de um programa fotovoltaico de proporção considerável. O país apresenta excelentes níveis de radiação solar. Neste trabalho demonstrou-se que isto é possível com um impacto tarifário de pequenas proporções e que se estende somente àquelas camadas da população com um maior poder aquisitivo.", destaca o grupo que reúne pesquisadores do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Departamento de Engenharia Civil), do Laboratório de Energia Solar (Departamento de Engenharia Mecânica), ambos da UFSC, e da Rede de Organizações da Sociedade Civil para as Energias Renováveis.




Energia solar na Alemanha

A Alemanha é considerada o país com o mais bem sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. O sistema de preços introduzido com o Electricity Feed Act (1991) - e posteriormente atualizado pela Renewable Energy Sources Act (2000) e pela emenda do Renewable Energy Sources Act (2004) - é a chave para o sucesso das renováveis na Alemanha. Apenas no ano de 2004, houve um aumento de aproximadamente 100% na potência FV instalada na Alemanha, que ao final de 2005 estava em aproximadamente 1,5 GWp conectados à rede elétrica pública (IEA, 2008).

O mecanismo alemão é baseado na obrigatoriedade de compra, pela operadora de rede, de toda a eletricidade gerada pelas fontes renováveis, pagando ao produtor independente de energia (PI) uma tarifa-prêmio por cada kWh gerado. Essa tarifa-prêmio é relativamente superior ao preço do kWh convencional e é distinta para cada tecnologia.

Os recursos para o pagamento das tarifas-prêmio são captados através de um pequeno acréscimo na tarifa convencional de todos os consumidores e são depositados num fundo, utilizado para reembolsar os PIs. Neste caso, o incentivo é pago gradualmente ao longo do tempo de duração do programa (20 anos para a Alemanha), permitindo que os PIs recuperem os seus investimentos num período de 10 a 12 anos (HOLM & ARCH, 2005).

O objetivo do programa é facilitar o desenvolvimento sustentável no suprimento de energia, controlar o aquecimento global, proteger o meio ambiente e atingir um aumento substancial na porcentagem das fontes renováveis no suprimento do consumo (no mínimo o dobro até o ano de 2010).

Moléculas são fotografadas durante reação química

| terça-feira, 30 de setembro de 2008




Refletor microscópico

Combinando várias técnicas de microscopia, cientistas agora conseguem visualizar uma molécula de cada vez. Essa nova técnica combinada irá permitir a compreensão detalhada das chamadas reações de transferência de elétrons, as mais utilizadas nas pesquisas de biocombustíveis.

É como se os pesquisadores tivessem construído um refletor microscópico que, em vez de iluminar uma cena inteira, ilumine apenas uma molécula de cada vez. As moléculas são fluorescentes e brilham conforme vão recebendo e perdendo elétrons.

Microscópio de fluorescência

Quando estudam reações químicas, os pesquisadores geralmente acompanham o conjunto das moléculas na reação e medem a energia média que elas perdem, mais ou menos como se eles estivessem olhando um conjunto de trabalhadores e medindo sua produtividade média. Mas é muito mais útil conhecer a produtividade de cada trabalhador individual.

Na ilustração, um microscópio de fluorescência, visto na parte inferior, captura a imagem de uma única molécula quando ela fluoresce ao perder um elétron - o -e no alto da imagem. A técnica permite que cada molécula seja fotografada individualmente quando ela brilha ao ser carregada ou quando perde um elétron.

Reações de transferência de elétrons

Reações de transferência de elétrons são essenciais para os processos que capturam a energia do Sol por meio da fotossíntese e para permitir que as células gerem a energia necessária para sustentar a vida.

Pesquisadores do mundo todo estão tentando fazer a engenharia reversa da fotossíntese, ou criar processos similares, para gerar hidrogênio e outros biocombustíveis.

Essas reações de transferência de elétrons se baseiam na troca de elétrons entre as moléculas: quando um elétron salta de uma molécula para outra, a molécula libera uma energia química que pode ser aplicada na execução de uma tarefa prática, como produzir açúcar nas plantas.

Nave futurística a serviço do futuro da Terra

| sexta-feira, 26 de setembro de 2008



A sonda espacial Goce é uma das mais belas espaçonaves já construídas. A bordo, seis acelerômetros de alta sensibilidade vão medir os componentes do campo gravitacional terrestre em seus três eixos. Os dados coletados serão usados para a criação de um mapa de alta resolução do geóide, das anomalias gravitacionais e do interior da Terra.

Construída pela Agência Espacial Européia, a sonda tinha seu lançamento previsto para este mês de Setembro. O lançamento foi adiado por problemas técnicos, devendo ocorrer até o final do ano.

A sonda Goce ficará em uma órbita baixa, praticamente sincronizada com a posição do Sol. Seus equipamentos permitirão pela primeira vez a construção de um mapa que mostrará o formato preciso do nosso planeta.

Os dados coletados também trarão novos conhecimentos sobre a estrutura interna da Terra e darão novas informações para os estudos sobre o clima e sobre os oceanos, incluindo alterações no nível dos mares, circulação oceânica e dinâmica das coberturas de gelo.

Os pesquisadores esperam que os estudos gerem inúmeras aplicações em climatologia, oceanografia e geofísica, assim como em atividades de posicionamento global e geodética.


E é uma nave bem bonita mesmo

AUTOCAD

| quinta-feira, 18 de setembro de 2008


AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou projeto assistido por computador — criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982. É utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões (2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos técnicos, o software vem disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos para visualização em diversos formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia mecânica, engenharia geográfica e em vários outros ramos da indústria. O AutoCAD é atualmente disponibilizado apenas em versões para o sistema operacional Microsoft Windows, embora já tenham sido comercializadas versões para UNIX.

A partir da versão R14 (publicada em 1997) potencializa a expansão de sua funcionalidade por meio da adição de módulos específicos para desenho arquitetônico, GIS, controle de materiais, etc. Outra característica marcante do AutoCAD é o uso de uma linguagem consolidada de scripts, conhecida como AutoLISP (derivado da linguagem LISP) ou uma variação do Visual Basic.


VERSÕES

AutoCAD Versão 1.0 (Release 1.0) - Dezembro 1982
Dezembro de 82 a Autodesk Lança o AutoCAD v.1.0 (R1). A especificação R1 não existia, serve apenas como referência.

AutoCAD Versão 1.2 (Release 2.0) - Abril 1983
AutoCAD Versão 1.3 (Release 3.0) - Agosto 1983
AutoCAD Versão 1.4 (Release 4.0) - Outubro 1983
AutoCAD Versão 2.0 (Release 5.0) - Outubro 1984
AutoCAD Versão 2.1 (Release 6.0) - Maio 1985
Maio de 85 a Autodesk Lança o AutoCAD v.2.1 (R6) as mudanças no AutoCAD começam a ser marcantes, pois nesta versão surgia os comandos E-LEV, VPOINT, HIDE Permitindo extrusões e visualização da plotagem. É nesta versão que o AutoCAD começa a trabalhar em 3D.

AutoCAD Versão 2.5 (Release 7.0) - Junho 1986
Junho de 86 a Autodesk Lança o AutoCAD v.2.5 (R7) o espaçamento entre os lançamentos das atualizações são compensadas pelas evoluções no programa.

AutoCAD Versão 2.6 (Release 8.0) - Abril 1987
Abril de 87 a Autodesk Lança o AutoCAD v.2.6 (R8) chegam os comandos 3DLINE (linha 3D), 3DFACE (plano em 3D).

AutoCAD Release 9.0 - Setembro 1987
Setembro de 87 surge o AutoCAD Release 9, muito semelhante à versão 2.6, porém com o pull-down menu, o AutoCAD começa ser mais interativo.

AutoCAD Release 10.0 - Outubro 1988
Outubro de 88 surge o AutoCAD Release 10, O AutoCAD se torna mais profissional, um novo sistema de coordenadas UCS (User Coordinates System) novos recursos em 3D comandos como: 3DPOLY, 3DMESH, RULE-SURF, VIEWPORTS, etc.

AutoCAD Release 11.0 - Outubro 1990
Outubro de 90 surge o AutoCAD Release 11 para MS-DOS ou UNIX, oferecia suporte a redes, maior controle das variáveis de dimensionamento. O AutoCAD começava a se impor como plataforma.

AutoCAD Release 12.0 - Junho 1992
Junho de 92 surge o AutoCAD Release 12 para MS-DOS ou UNIX, Com mais recursos em 2D, se establece como plataforma bastante popular no mundo todo. Os recursos em 3D passam a ser um módulo vendido separado como 3D AME, a adoção de caixas de diálogo para funções acessíveis antes somente pela linha de comando o tornam mais fácil de trabalhar

AutoCAD Release 12.1 - Novembro 1993
Março de 93 surge o AutoCAD Release 12 For Windows, mais fácil de ser personalizado, com uma caixa flutuante de ícones para acesso os comandos mais usados.

AutoCAD Release 12.2 - Novembro 1993
Novembro de 93 surge o AutoCAD LT For Windows que é basicamente o mesmo AutoCAD R12, porém com menos recursos, dirigido para pequenos usuários que procuram um Programa CAD de baixo custo.

AutoCAD Release 13.0 - Dezembro 1994
Dezembro de 94 surge o AutoCAD Release 13. Inicialmente era tanto para MS-DOS, Windows e UNIX, mas o que deveria ser um programa polivalente causou uma grande dor de cabeça aos usuários, pois foi o AutoCAD mais instável de todos, mas com grandes avanços como a toolbar com funções de acesso rápido, funções de layers (como por exemplo, ligar/desligar), que antes era somente pela caixa de diálogo ou linha de comando, a possibilidade de importar figuras nos formatos GIF, TIFF e BMP, o uso de textos completos e não apenas linhas individuais (MTEXT), e fontes TrueType incrementaram as opções e corretor ortográfico foram algumas das inovações. A Autodesk resolve unificar o lançamento de sua versão principal com a do seu programa mais simples o AutoCAD LT R13.

AutoCAD Release 13.1 - Outubro 1995
Outubro de 95 surge o AutoCAD Release 13 for Windows, com uma versão específica para o Windows 95 tornou-se mais estável. Mas muitos usuários ainda preferiam o R12.

AutoCAD Release 14.0 - Março 1997
Março de 97 surge o AutoCAD Release 14 for Windows. Acaba a versão para DOS e UNIX. Poderoso, oferecendo a estabilidade do R12 e as facilidades do R13, fixa como a plataforma mais usada no mundo dominando perto dos 70% do mercado mundial de CAD. Apesar dos recursos 3D evoluírem bastante, a Autodesk, começa a direcionar os usuários em 3D para ferramentas mais específicas como o Autodesk Mechanical Desktop já na sua versão 3, mas a evolução das ferramentas de trabalho em 2D não param de evoluir, modos de seleção são simplificados, novos comandos como por exemplo: o Autotrack (o Osnap fica mais interativo) o uso da tecla F3 para ligar/desligar o OSNAP, o sistema de plotagem também melhora. Sendo possível armazenar as configurações de plotagem num arquivo externo facilitando a padronização. Surge uma única caixa de diálogo para configurar o sistema e preferências entre outras benfeitorias.

AutoCAD Release 14.1 - Junho 1998
Em junho de 98 surge o AutoCAD Release 14 em língua portuguesa. Mas os usuários experientes de AutoCAD não se interessaram pela versão, pois já estavam acostumados com os comandos em inglês, juntando a isso uma tradução duvidosa, como por exemplo: o comando OFFSET, que faz cópias paralelas, tinha o nome: COPPAR; o comando ARRAY que faz cópias múltiplas, tinha o nome de MATRIZ. Para os iniciantes seria uma boa opção, mas muito poucas empresas se dispuseram a comprá-lo.

AutoCAD 2000 (Release 15.0) - Março 1999
Março de 1999 a Autodesk lança o AutoCAD 2000 (Release 15) como uma evolução natural do R14 mais poderoso de todas as versões, porém a versão anterior do AutoCAD é tão eficiente, que grande parte das empresas não fizeram a actualização, os grandes destaques ficam por conta, da plotagem onde os parâmetros ficam gravados no próprio desenho, a opção de criar quantos layouts, forem necessários com parâmetros distintos, o comando DDMODIFY desaparece e surge o comando PROPERTIES, muito mais completo, podendo alterar, todos os parâmetros no mesmo local, surge também o DBCONECT, que permite pesquisar e importar STYLE’s, BLOCK’s e LAYER’s dos desenhos sem abri-los. E a possibilidade de abrir vários desenhos ao mesmo tempo.

AutoCAD 2000i (Release 15.1) - Julho 2000
Em Julho de 2000 foi lançado o AutoCAD 2000i (Release 15.1). Esta foi uma versão baseada na internet, para conseguir o máximo destas ferramentas de negócios essenciais. Como a plataforma de desenho na internet, o AutoCAD 2000i ofereceu a base para as soluções Autodesk, servindo para as indústrias de arquitetura, engenharia, construção, comunicações, governos, utilidade pública, topografia e manufatura. Combinando o poder do design e a internet em um software eficiente.

AutoCAD 2002 (Release 15.2) - Junho 2001
Em Junho de 2001 foi lançado o AutoCAD 2002 (Release 15.2). Como destaques podemos citar a cota associativa, o novo gerenciamento dos blocos com atributos, o comando ARRAY ganhou uma caixa de diálogo, capacidade de manipular a geometria do desenho e visualizar a mudança correspondente imediata na dimensão ou anotação. Novas ferramentas de layer, de texto e de atributos, entre outros.

AutoCAD 2003 (Release 15.3) - Outubro 2002
Esta é uma versão do AutoCAD pouco conhecida do grande público. Foram comercializadas poucas unidades. Acredita-se que a Autodesk estava utilizando esta versão como um Beta-teste (mas sem divulgação que era um Beta) para um futuro lançamento do AutoCAD 2004.

AutoCAD 2004 (Release 16.0) - Março 2003
Em Março de 2003 foi lançado o AutoCAD 2004 (Release 16.0). Ele é uma remodelagem do AutoCAD 2002, oferecendo novas e melhoradas funcionalidades que permitem criar com rapidez, compartilhar com facilidade e administrar com eficiência. AutoCAD 2004 oferece novas características como ferramentas de produtividade, uma interface modernizada, e gráficos da apresentação para a criação dos dados mais rápidos e produtivos. Oferece proteção por senhas, ferramenta padrão CAD e um formato DWF multifolha, facilitando o compartilhamento de informação.

AutoCAD 2005 (Release 16.1) - Março 2004
Em março de 2004 foi lançado o AutoCAD 2005 (Release 16.1). Dentre as novidades ressaltamos o comando para criar tabelas. Outra inovação é o suporte a um número ilimitado de Camadas. O novo comando Campo sim-plifica as tarefas de criar posicionar e editar os textos. Um campo pode ser usado como um marcador de posição para conteúdos que possam sofrer alterações durante o projeto.

AutoCAD 2006 (Release 16.2) - Março 2005
Em março de 2005 foi lançado o AutoCAD 2006 (Release 16.2). A interface foi melhorada. Inclusão de funcionalidade que permite uma migração das personalizações, entre versões anteriores do AutoCAD e a nova. Modo de seleção colorido. Entrada Dinâmica foi projetada para substituir a janela Comando. Calculadora com inúmeras funções. Melhoras no comando Texto. Tabela com possibilidade de cálculo. Comando "Hatch" melhorado. Blocos Dinâmicos. Paletas de Ferramentas melhoradas.

AutoCAD 2007 (Release 17.0) - Março 2006
Em Março de 2006, foi lançado o AutoCAD 2007. O novo AutoCAD 2007 disponibiliza novas formas de trabalhar: uma nova forma de conjugar o desenho 2D com o modelo 3D, uma nova forma de projetar, visualizar, apresentar e documentar. Sucintamente, trata-se do projeto conceitual, que nos permitirá antever possíveis falhas e, de uma forma ou de outra, tornar-nos mais céleres e produtivos. Agora com possibilidade de publicar os arquivos de desenho em formato PDF. Esta versão está orientado a melhorar a capacidade dos projetistas de criar, navegar e editar um projeto conceitual, apresentar claramente o projeto a um público não-técnico e posteriormente documentar o projeto com facilidade utilizando todas as poderosas ferramentas de desenho do AutoCAD. Algumas das novas funcionalidades do AutoCAD 2007: Ferramentas avançadas de desenho conceitual que ajudam o usuário a projetar mais facilmente; Comandos avançados para visualização de projetos; Comandos para criar cortes e fachadas, blocos dinâmicos e tabelas avançadas; Exporta arquivos DWG de versões anteriores; Importa arquivos DWF e Gera arquivos PDF entre outras funcionalidades.

AutoCAD 2008 (Release 17.1) - Março 2007
Em Março de 2007, a Autodesk lançou o AutoCAD 2008.

AutoCAD 2009 (Release 17.2) - Março 2008
Em Março de 2008, a Autodesk lançou o AutoCAD 2009. Novidades no visual e melhorias na navegação 3D são os destaques desta versão. Há também uma melhora na compatibilidade com o Windows Vista, depois de alguns problemas gerados na versão 2008




VERSÕES LT

Existe também versões do AutoCAD LT, ou lite, light que são mais simplificadas. Para se avaliar o custo de uma destas versões é aproximadamente, entre 700 a 800 dólares americanos em comparação ao valor de 3.000 dólares americanos da versão completa do AutoCAD.


ALTERNATIVAS

Embora o AutoCAD tenha se consolidado como software padrão mundial na área de CAD, muitas alternativas em ambiente software proprietário e software livre, vem também sendo difundidos. Exemplos são todos os softwares baseados em tecnologia IntelliCAD do consórcio Intellicad, QCad, Bricscad e o DataCAD, além do ArchiCAD e do VectorWorks.

PRECISANDO DE AJUDA

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Em outubro: Nova geração de Ipods no Brasil!!!

| quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A nova geração de iPods, apresentada nesta terça-feira (9) pelo diretor-executivo da Apple, Steve Jobs, está prevista para chegar ao Brasil em outubro por até R$ 900.




Esse será o preço do iPod classic com 120 GB, capacidade suficiente para armazenar 30 mil canções. Atualmente, o modelo clássico de 80 GB (que será descontinuado, assim como a versão de 160 GB) tem preço sugerido de R$ 900 no país.

O consumidor brasileiro também pagará menos por mais memória nos modelos nano, os únicos que tiveram alterações significativas em seu visual. A nova versão com 8 GB custará R$ 550 no Brasil, mesmo valor atualmente cobrado pelo aparelho com 4 GB. Já o tocador digital com 16 GB, antes indisponível, terá o mesmo preço que o atual nano de 8 GB: R$ 700.

O iPod nano ganha um novo design e a função acelerômetro, semelhante à do iPhone. Dessa forma, é possível balançar o aparelho para ativar o modo de reprodução aleatória de músicas. “É o iPod nano mais fino que já fizemos”, disse Jobs. O aparelho tem 6,2 mm de espessura.

A empresa ainda não revelou os valores cobrados no país pelo iPod touch, uma espécie de 'iPhone sem telefone', que também foi atualizado. A segunda geração do aparelho multimídia tem versões de 8 GB (US$ 229 nos EUA), 16 GB (US$ 299) e 32 GB (US$ 399). Além disso, ele terá alto falante embutido e formato mais fino que o antecessor. Na tabela de preço dos modelos antigos no Brasil, o iPod touch com 32 GB custa R$ 1,7 mil.

Superacelerador de partículas funciona, mas ainda não recria Big Bang!!! Ainda bem, rsrs

| quarta-feira, 10 de setembro de 2008


O superacelerador de partículas LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons) da Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (CERN) foi testado com sucesso nesta quarta-feira, mas ainda não recriou as condições do Big Bang. O feito tão esperado não aconteceu pois não houve colisões de partículas, uma vez que não foram feitos lançamentos simultâneos em direções opostas e nem se chegou à velocidade próxima a da luz.

Os cientistas lançaram um segundo feixe de milhões de protóns às 12h30 (7h30 de Brasília) em sentido anti-horário, contrário ao primeiro que foi colocado hoje e que conseguiu com sucesso dar uma volta completa nos 27 quilômetros do anel circular subterrâneo que forma o LHC. O primeiro feixe, que é do tamanho de um fio de cabelo, circulou pelo LHC no sentido horário e levou cerca de uma hora para percorrê-lo.

O anel é dividido em oito partes, e o primeiro teste de hoje consistiu em lançar o feixe e conseguir que passasse pela primeira. Em seguida, foi lançado novamente e o feixe atravessou a primeira e a segunda, no terceiro lançamento correu pela primeira, a segunda e a terceira partes, e assim sucessivamente. A idéia era comprovar que todo o sistema funciona, que cada peça fez o que tinha de fazer, e indicar que tudo ocorreu como programado.



"Se conseguirmos que este segundo feixe faça um círculo completo no sentido contrário, teremos conseguido mais do que tínhamos previsto para o dia de hoje", disse à Agência Efe a física espanhola Teresa Rodrigo, que trabalha no experimento CMS do acelerador, um dos quatro detectores gigantes do LHC, situado na fronteira entre Suíça e França.

A princípio, o objetivo para hoje era conseguir que os prótons circulassem de maneira estável pelo acelerador, o mais potente já construído, a uma velocidade muito menor da que terão nos próximos meses, quando a máquina funcionar a "pleno vapor" e houver a tentativa da colisão frontal de partículas.

Rodrigo disse que, após ter circulado ao longo de todo o túnel do acelerador, o primeiro feixe de prótons já foi extraído da máquina.

O sucesso da primeira prova do funcionamento do LHC, após conseguir que o primeiro feixe desse uma volta completa, foi recebido com aplausos pelas dezenas de cientistas presentes na sala de controle do organismo.

"Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez se conseguiu que, em uma hora, o acelerador aceitasse as partículas e estas circulassem", disse, em entrevista coletiva, o diretor-geral do CERN, Robert Aymar, após o sucesso do primeiro lançamento.

O choque de prótons deve ocorrer em alguns meses, depois da realização de todos os testes necessários. Com isso, os cientistas esperam recriar as condições no Universo pouco depois do "Big Bang" e identificar novas partículas elementares que revelem dados muito importantes sobre a natureza do cosmos.

* Com informações da Efe

Plantas vão virar biofábricas para produzir "plástico verde"

| sábado, 6 de setembro de 2008

Pesquisadores australianos estão um passo mais próximos de transformar plantas em biofábricas capazes de produzir óleos que poderão substituir os derivados do petróleo utilizados na fabricação de plásticos.

Ácidos graxos não-usuais

Alterando geneticamente uma planta modelo, chamada Arabidopsis, eles fizeram com que o vegetal acumulasse até 30% dos chamados ácidos graxos não-usuais. Esse tipo de óleo normalmente é retirado de derivados do petróleo, servindo como matéria-prima para a fabricação de plásticos, tintas e cosméticos.

A Arabidopsis é apenas um modelo, que pode não ser a escolha mais eficiente possível. Por isto os cientistas agora estão tentando aplicar a técnica em oleaginosas.

Biofábricas


"Utilizar plantas como biofábricas tem muitas vantagens, muito além da substituição dos cada vez mais escassos recursos petrolíferos," diz o coordenador da pesquisa, Dr. Allan Green.

As plantas podem ser cultivadas conforme a demanda do produto, sem a necessidade de grandes refinarias que geralmente seguem os ciclos econômicos sustentando grande capacidade ociosa. A renda também pode ser melhor distribuída por uma infinidade de pequenos produtores rurais.

Os pesquisadores acreditam ter encontrado os genes precisos para a manipulação das plantas para que elas produzam o máximo possível de ácidos graxos não-usuais. No caso da Austrália, onde está sendo feita a pesquisa, a planta até agora vista como mais promissora para a produção de óleo em larga escala é a açafroa.

Avanços da Tecnologia - lol ???

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Você já se sentiu assustado com o avanço da tecnologia? Pois é, nem todas as pessoas conseguem separar a vida pessoal da virtual, então fica fácil confundir as coisas.

Foi o que aconteceu com Kimberly Jernigan (foto acima), de 33 anos, que não se conformou com o fim do romance virtual com um homem de 52 anos, que ela conheceu no famoso "Second Life".

Segundo a CBS, os dois mantinham um "namoro virtual" até que, há alguns meses, o rapaz - conhecido como Lion - decidiu pôr fim a tudo, logo após conhecê-la pessoalmente. Fato muito comum neste tipo de relacionamento.

Não conformada com o fracasso do namoro, Jerrigan planejou viajar até a Pensilvânia e seqüestrar o ex-namorado no seu local de trabalho. Felizmente o plano não deu certo, mas ela não sossegou. Como num filme de suspense, duas semanas mais tarde ela descobriu onde Lion morava, fazendo-se passar por uma funcionária dos Correios, mas novamente falhou, pois o rapaz havia mudado de endereço. Por fim, após quatro dias de investigações, a desesperada enfim conseguiu entrar no apartamento do ex. Ela cortou a tela da janela e conseguiu entrar juntamente com seu cachorro, Gogi.

Lion contou que conseguiu salvar-se, pois ao entrar no apartamento, notou que alguém apontava uma mira a laser em direção do seu peito, e prontamente fugiu, conseguindo avisar à Polícia.

Ao chegarem no local, os policiais disseram que encontraram um par de algemas, fita adesiva, uma bomba de descarga elétrica e uma pistola de ar comprimido, além do cachorro amarrado e amordaçado com fita adesiva. (??)

Depois de algumas buscas, a moça foi encontrada em um albergue e levada presa. Ela responderá acusações de tentativa de sequestro e invasão de domicílio. Ah, para fechar com "chave de ouro", a Polícia também informou que a Sociedade Protetora dos Animais está pensando em acusar Jernigan de crueldade contra o animal.

Brasileiro é segundo em competição de robótica simulada

| quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Competindo com mais de 6,5 mil pessoas de 77 países, Jackson Matsuura, professor do Departamento de Sistemas e Controle do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conquistou o segundo lugar no Primeiro Desafio da Liga de Robótica Simulada Internacional - RoboChamps.
A competição é promovida pela Microsoft para demonstrar a plataforma Microsoft Robotics Developer Studio. Além de Matsuura, apenas mais um competidor foi premiado: Dave Sprague, dos Estados Unidos, outro apaixonado pela robótica e que ficou em 1º lugar.
Robôs simulados
A RoboChamps, que é aberta a estudantes, professores, pesquisadores em robótica e desenvolvedores de todo o mundo, oferece ambientes realistas em três dimensões, versões simuladas de robôs reais e desafios instigantes em diferentes cenários computacionais.
Os competidores têm a oportunidade de programar robôs simulados para completar uma série de desafios, que exigem habilidades específicas tanto dos robôs como dos competidores.
Navegação robótica
O desafio foi navegar um robô em um labirinto cheio de armadilhas. Das mais de 6,5 mil pessoas que fizeram o download da plataforma para participar, apenas Matsuura e Sprague foram capazes de fazer com que o robô navegasse para fora do labirinto e, por isso, serão premiados com robôs reais.
Sprague receberá um modelo CoreWare Corobot, no valor aproximado de U$ 3,2 mil, e Matsuura ganhará um Boe-Bot Kit, que custa cerca de U$ 210.
Com a conquista, os dois também terão o direito de disputar vaga nas finais da RoboChamps que, segundo a organização, ocorrerão durante a Microsoft's Professional Developers Conference, que será realizada de 27 a 30 de outubro, em Los Angeles.

Painéis de alumínio ultra-resistentes suportam tiros e explosões

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O alumínio é conhecido por sua leveza e por sua resistência à corrosão. Mas ninguém pensaria em fazer um escudo à prova de balas de alumínio, certo?
Errado. Engenheiros noruegueses descobriram como fazer painéis de alumínio que resistem não apenas a tiros, mas também a explosões capazes de destruir placas da mesma espessura feitas com os melhores aços disponíveis.
Painéis de alumínio ultra-resistentes
O objetivo dos engenheiros da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia é construir elementos de proteção contra impactos que possam ser utilizados na proteção de edifícios, bancos, penitenciárias e até residências. Para isso, eles têm que ser leves e fáceis de montar.
A estrutura é fabricada por extrusão, da mesma forma que os perfis de alumínio utilizados para a construção de portas e janelas. Os painéis possuem encaixes, permitindo que eles sejam montados na configuração desejada, e cavidades internas que podem ser preenchidas por aberturas em sua parte superior.
Alumínio à prova de balas
Depois que a divisória está montada, o interior dos painéis deve ser preenchido com um material resistente qualquer, como areia, brita ou pequenas pedras. Se as divisórias precisarem ser desmontadas, ou mudadas de lugar, elas podem ser rapidamente esvaziadas, voltando à leveza e flexibilidade naturais das placas de alumínio.
"Esses painéis de alumínio podem suportar projéteis e até explosivos," afirma o engenheiro Tore Børvik, que provou sua afirmação em um teste no qual um contâiner construído com os painéis de alumínio e preenchido com areia grossa suportou sem maiores danos a explosão de uma carga de 4 toneladas de dinamite.